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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Presos em flagrante suspeitos de aplicar golpes contra aposentados



A Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) da Polícia Civil do Pará prendeu em flagrante na manhã desta terça-feira (7) em Belém, dois homens suspeitos de envolvimento em golpes contra aposentados. Eles falsificavam os cartões do banco e deixavam as vítimas no prejuízo. A dupla foi detida no momento em que saía de uma agência bancária localizada no bairro de São Brás, na capital paraense. Um terceiro suspeito de envolvimento nos crimes fugiu.

Até o momento, três idosos que foram vítimas do golpe foram chamados a comparecer à Dioe para fazer o reconhecimento dos suspeitos. De acordo com a polícia, os dois se passavam por funcionários do banco no momento do saque da aposentadoria, no caixa eletrônico. Segundo o delegado Neyvaldo Silva, diretor da Dioe e responsável pela investigação, os relatos feitos pelas vítimas descrevem o mesmo modo de ação e as mesmas características físicas dos suspeitos.

Eles se ofereciam para ajudar, pegavam a senha dos idosos e chegavam a dar o dinheiro para as vítimas, mas depois do "atendimento", os suspeitos trocavam o cartão e ficavam com o verdadeiro. Em posse do cartão dos aposentados, os homens realizavam saques, movimentavam a conta, faziam empréstimos e compras no nome dos idosos. As vítimas só se davam conta do golpe após tomar conhecimento do prejuízo.

Segundo Silva, o esquema já era alvo de investigações da polícia após receber denúncias de idosos que, no momento do saque da aposentadoria em caixas eletrônicos, eram abordados por pessoas que se aproximavam oferecendo ajuda, como se fossem funcionários das agências.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede da Dioe na capital. Os cartões trocados foram apreendidos com os suspeitos. Um deles teria admitido, em depoimento à polícia, a participação no esquema. O segundo suspeito, policial militar reformado, nega o envolvimento.

A polícia ainda busca o identificar e prender o terceiro envolvido no esquema e orienta a população a não aceitar ajuda de pessoas estranhas em caixas eletrônicos. “Procurem se certificar de que se trata de um funcionário do banco e busquem a gerência para pedir orientações”, orienta Neyvaldo. A pena para o crime de estelionato varia de um a cinco anos de reclusão.










http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/05/presos-em-flagrante-suspeitos-de-aplicar-golpes-contra-aposentados.html

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