Comentarista de economia sugere fugir da parcela mínima do
cartão.
Outra dica é não fazer parcelamento, mesmo os sem juros.
Outra dica é não fazer parcelamento, mesmo os sem juros.
Depois disso, começou a trajetória de queda, que levou a
taxa básica a 7,25% em outubro de 2012. Foi o menor nível da história. A
resistência da inflação fez o BC a, com atraso, voltar a elevar a Selic em
abril do ano passado. Desde então, houve nove elevações da taxa, com alta
acumulada de 3,75 pontos percentuais. Esse nível de taxa é bom para os aplicadores.
Não é à toa que o dólar tem caído, estando na faixa de R$ 2,27, em razão da
entrada de investimentos estrangeiros no país nas últimas semanas.
Para os poupadores, os fundos DI já aparecem como opção mais
rentável que a caderneta de poupança, mesmo com taxas de administração de
até 2,5%, bem altas, e a mordida do Imposto de Renda.
A má notícia é para os devedores. A hora é, se possível,
quitá-las para fugir dos juros altos.
Toda vez que a Selic sobe, os juros
dos empréstimos acompanham. Dados da Anefac estimam que, com a taxa básica em
11%, os juros médios para pessoas físicas podem encostar em 97,5% ao ano -
5,82% ao mês. Os juros do cartão de crédito podem bater 217% ao ano -
10% ao mês.
Com essas taxas todas, a comentarista de economista Flavia
Oliveira preparou cinco dicas para fugir do endividamento com a taxa a 11% ao
mês
.
PARA FUGIR DO ENDIVIDAMENTO
1 - Pague integralmente a fatura do cartão de crédito. Fuja
da parcela mínima. No mês seguinte, a dívida estará 10% maior;
2 - Troque a dívida no cheque especial, com juros maiores
- na faixa de 8% ao mês - por um empréstimo mais barato. O crédito pessoal está
na faixa de 3,3% ao mês nos bancos. No consignado, com desconto em folha, os
juros podem ficar abaixo de 2%;
3 - Passe a fazer compras à vista, com o dinheiro
que sobrar das contas fixas. Deixe cartão de crédito e talão de cheque em casa.
4 - Fuja dos parcelamentos, mesmo sem juros. Com a inflação
dos alimentos em alta, as famílias estão gastando mais no mercado e na feira.
Falta dinheiro para outras despesas.
5 - Antes de fazer novas compras, use qualquer dinheiro
extra - férias, bônus de participação nos lucros, antecipação do décimo
terceiro ou restituição do IR - para quitar dívidas antigas.
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