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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Veja 5 dicas para fugir das dívidas com a taxa de juros a 11% ao ano

Comentarista de economia sugere fugir da parcela mínima do cartão.
Outra dica é não fazer parcelamento, mesmo os sem juros.

 Conforme esperado, o Banco Central elevou em 0,25 ponto percentual os juros básicos da economia brasileira. A taxa Selic passou a 11% ao ano, de volta ao patamar de fins de novembro de 2011, no primeiro ano do governo Dilma. A presidente assumiu o país com a Selic em 10,75% ao ano. Já no primeiro mês do governo, o Banco Central elevou a taxa em meio ponto percentual. O pico foi em 12,5% ao ano, em fins de agosto.

Depois disso, começou a trajetória de queda, que levou a taxa básica a 7,25% em outubro de 2012. Foi o menor nível da história. A resistência da inflação fez o BC a, com atraso, voltar a elevar a Selic em abril do ano passado. Desde então, houve nove elevações da taxa, com alta acumulada de 3,75 pontos percentuais. Esse nível de taxa é bom para os aplicadores. Não é à toa que o dólar tem caído, estando na faixa de R$ 2,27, em razão da entrada de investimentos estrangeiros no país nas últimas semanas.

Para os poupadores, os fundos DI já aparecem como opção mais rentável que a caderneta de poupança, mesmo com taxas de administração de até 2,5%, bem altas, e a mordida do Imposto de Renda. 

A má notícia é para os devedores. A hora é, se possível, quitá-las para fugir dos juros altos.
Toda vez que a Selic sobe, os juros dos empréstimos acompanham. Dados da Anefac estimam que, com a taxa básica em 11%, os juros médios para pessoas físicas podem encostar em 97,5% ao ano - 5,82% ao mês. Os juros do cartão de crédito podem bater 217% ao ano - 10% ao mês.

Com essas taxas todas, a comentarista de economista Flavia Oliveira preparou cinco dicas para fugir do endividamento com a taxa a 11% ao mês
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PARA FUGIR DO ENDIVIDAMENTO

1 - Pague integralmente a fatura do cartão de crédito. Fuja da parcela mínima. No mês seguinte, a dívida estará 10% maior;

2 - Troque a dívida no cheque especial, com juros maiores - na faixa de 8% ao mês - por um empréstimo mais barato. O crédito pessoal está na faixa de 3,3% ao mês nos bancos. No consignado, com desconto em folha, os juros podem ficar abaixo de 2%;

3 - Passe a fazer compras à vista, com o dinheiro que sobrar das contas fixas. Deixe cartão de crédito e talão de cheque em casa.

4 - Fuja dos parcelamentos, mesmo sem juros. Com a inflação dos alimentos em alta, as famílias estão gastando mais no mercado e na feira. Falta dinheiro para outras despesas.

5 - Antes de fazer novas compras, use qualquer dinheiro extra - férias, bônus de participação nos lucros, antecipação do décimo terceiro ou restituição do IR - para quitar dívidas antigas.

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